Sustentabilidade No Gerenciamento De Resíduos Eletroeletrônicos: Caso Cedir-usp

- Organization:
- Associacao Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineracao
- Pages:
- 9
- File Size:
- 1326 KB
- Publication Date:
- Aug 8, 2018
Abstract
Após a sanção da RoHS Directive 2002/95/EC que entrou em vigor em 01/07/2006 proibindo a utilização de seis substâncias perigosas, sendo elas: chumbo, mercúrio, cádmio, cromo hexavalente, bifenilos polibromados e éteres difenil-polibromado fabricantes de equipamentos eletroeletrônicos tiveram que restringir os usos de tais substâncias. Com isto, as placas de circuito impresso dos equipamentos passaram a ser identificadas com a sigla RoHS ou outra identificação que indique o atendimento a diretiva. O presente trabalho visa analisar um lote de placas mãe de computadores obsoletos direcionados ao CEDIR-USP (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática) no período de 01/01/2013 a 30/05/2013, identificando-as como “lead free” ou “comuns”, a fim de verificar a relação entre placas livres de substâncias perigosas e placas contendo tais substâncias. O lote possuía quantidade aproximada de 3.230 placas. Após a separação, as placas “lead free” foram classificadas por marca e nacionalidade. O resultado da pesquisa mostrou que mesmo após onze anos da edição da diretiva o percentual de placas livres de substâncias perigosas ainda é muito baixo. Cerca de 97,80% das placas de circuito impresso coletadas ainda possuem em sua composição substâncias perigosas. Verificou-se que todas as placas “lead free” encontradas são de origem chinesa e seus fabricantes são: Gigabayte, Itautec, Intel e CE. O estudo também classifica a origem dos resíduos como: industriais, da própria universidade ou residenciais.
Citation
APA:
(2018) Sustentabilidade No Gerenciamento De Resíduos Eletroeletrônicos: Caso Cedir-uspMLA: Sustentabilidade No Gerenciamento De Resíduos Eletroeletrônicos: Caso Cedir-usp. Associacao Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineracao, 2018.